segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

A sombra de uma escolha III

Cena 03: Mesma biblioteca, apenas Prisco falando sozinho.

(Prisco) – Engraçada essa moça, gostei do seu ar... preciso pensar noutra coisa ou vou me apaixonar...
*(Prisco para, com expressão de estar confuso e sorri)*
(Prisco) – Tarde demais eu diria... mas não posso me envolver...  Se tentar posso feri-la, mas a isso, preferia morrer...
(Prisco) – O que pode haver demais? Foi um flerte é passageiro. A vida é um troço fugaz, tenho de aproveitá-la por inteiro!
(Prisco) – Afinal, que mal há? Afinal não sou poeta? Uma mulher em cada bar?
*(Prisco sorri, mas começa a mudar de expressão pra desapontado)*
(Prisco) – A quem eu quero enganar? Só sou eu, Prisco... Não posso me apaixonar, mas quero correr o risco...
(Prisco) – Ah! Não há nada decidido, pode ser que nem aconteça, se acontecer, por outro lado, vira minha vida de ponta cabeça...
*(Mudando de expressões, em conflito consigo mesmo)*
(Prisco) – Não pode ser tão ruim... não pode ser tão mal, o que eu temo afinal? Eu não vou deixar assim!
(Prisco) – Vou procurá-la essa tarde. Vamos ver no que vai dar. Ela pode dizer que sentiu saudade, ou quem sabe me estapear... *(Expressões considerando as suposições feitas por Prisco)*
(Prisco) – Vou pagar pra ver. Não há muito que pensar. A acabei de conhecer, no mínimo vou me alegrar.*(Prisco sorri)*
(Prisco) – Me encantou aquela voz... tão doce... tão leve... Ela brilhava como dois sóis, temo até que me cegue...
(Prisco) – Ora, então que me encantei. A minha musa de outrora mais tarde direi: Me encantas!
(Prisco) – O que ela vai dizer? Não sei bem ao certo... mas ainda estarei por perto...de resto, vamos ver!*(Fala pra platéia, um pouco entusiasmado e sai do palco)*

Fim do primeiro ato.

Matheus Santos Rodrigues Silva


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