quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Easily - Muse



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Easily

Let your inhibitions go
Make every touch electrical
When you’re feeling beautiful
Will you remember me?

I wanna touch you deep inside
And find the secrets that you hide
When your fears are cast aside
Will you remember me?

Easily forgotten love
Easily forgotten love
It’s not so easily

I just want to let you know
My mind refuses to let you go
I wanna hypnotise you
So you remember me

Easily forgotten love
Easily forgotten love
It’s not so easily

Easily forgotten love
Easily forgotten love
Easily the best I ever had
Easily the best I ever had...

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Para aquela que mira, mas não olha

De longe a mirar sem pressa,
via o sol se deitar preguiçoso
deixando-me com a promessa
de no outro dia estar lá de novo!

Sol se põe, se levanta;
E eu creio eu ti, sim eu creio!
Vejo-o em meu sonho e a alegria é tanta
que chega dá um receio...

É besteira, é bobagem!
Tenho em ti o meu sonho!
Tenho em ti a verdade
E um dia risonho!

Vejo então que me engano...
Não. Me engana você.
Não foi parte do plano?
Como faz pra esquecer?

Deu-me um tiro cruel...
Degradou minha história...
Entre abraços e beijos
revelou-se a escória

que vagueia no tempo
a roubar de uma mente
o melhor pensamento
do mais inocente...
Sem ressentimento...

Mentiu. Escondeu.
Prometeu. Me traiu...

Que tipo de homem é você?
É difícil, eu custo a crer...

Por que não só as idas e vindas?
É tão assim esse mundo...
Eu tinha lembranças lindas!
Uma certeza e um rumo!

Você matou a bobagem
que me fazia sorrir...
Que ato sem coragem...
Me privar de sentir...

Não bastava ir em bora?
Doeria tanto...
Sentiria medo,
desaguaria em pranto,
mas não sentiria agora
o amargo que deixa
o esquecimento de outrora.
Não teria nenhuma queixa,
só queria a história...

Não foi só apagar...
Foi cuspir, foi sujar...
Destruir e borrar
nosso livro de tempo...

Por que tanta maldade?
Por que ferir tanto?
Pensei que me amasse...
Não mensurei quanto...

Golpeaste a beleza...
A alegria, a candura...
E mostraste a vileza
pra me encher de amargura...

Maldição! Vá pro inferno!
Não concedo-lhe esse agrado!
Não te quero por perto!

É verdade, pois sim...
Todo amor é tortura...
Agora eu sei: é assim!
Uma doença sem cura!

Então me previno!
A recaída é mortal...
Fujo dela, a evito
com temor irreal!

Miro triste o horizonte...
Miro triste uma porta...
Uma janela ou uma ponte...
No fim, que importa?
Eu só miro adiante...

Machucas-te o meu peito...
Me fez duvidar...
Mas mesmo com teu mau jeito
não conseguiu destroçar
nem o meu sorrir...
Nem o meu mirar...

Olhe!

Matheus Santos Rodrigues Silva


*Dedicado a uma moça que mira, mas não olha* =]

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Gritos do berço

Ouçam todos os portos!
Escutem todos os mares!
Somos filhos de tempos inglórios,
tolos sem identidade!

Somos nós o futuro!
Somos nós a salvação!
Mais um tiro no escuro...
Uma nova negação...

Não!

Somos donos do mundo!
Da poesia e da prosa!
De um destino, de um rumo!
De uma idéia perigosa!

Matheus Santos Rodrigues Silva

sábado, 5 de fevereiro de 2011

O Amor

Nos sentamos para conversar
Eu, mudo, de um lado da mesa
Você do outro lado do mundo
E era possível ver o seu sorriso
Dizendo entre dentes “sou tua!”
Mas sem coragem pra ser nada
Menina que se envergonha nua

Era a beleza que contava por ali
Cavalo que só se olha os dentes
Que limpos valem muito, menos!
Se é cavalo dado por vil presente
Bicho que só presta a roer o feno
E eu queria era cavalgar... Longe!
Ser filho do medo do teu ventre

Pois soube o meu lugar. Assim,
De repente. Só de ver não ser, ah!
O teu orgasmo o meu na tua boca
Abrasar no abraço de tantas pernas
Queria mesmo era dali avistar, ah!
Que beleza é o amor de dois ódios
Olhos prontos pra se devorarem

E me perdia nos teus. De novo, paz
Bela e frágil farsa que teme, mais!
Chegar ao pódio da nossa corrida
Você à frente vestida de conquista
Fingindo ser triste puta, mas fiel
E eu já tinha me cansado, mesmo
Antes do começo de ti te esqueço

Ah, liberdade! Para a solidão, é!
Liberdade para o nenhum lugar
Liberdade para só a solidão, até!
Aparecerem olhos verdes, azuis
Mais a carne vermelha, a pele, fé!
No amor que o amor é bom, sim
Não! Amor é burro, burro! E fim

Novo começo! Outro lugar, novo
Outro par de olhos, par de seios
Outro par, de mulheres, anseios
Outros e novos, mas mesmos.
A solução é não começar! Não!
A solução é não terminar. Não?
A solução... Para qual problema?

Ama o outro, ama a alma, ama!
Ama o corpo, a cama, ama, ama!
Mas ama... Quanto puder, quiser
Ama o homem, a mulher! Em ti
Ama! O amor que se ama por si
Por ser amor, por ser por todos
Por ser por quem te deixa doido


Eduardo Maskell
04/02/2011


*Quero agradecer ao meu amigo Eduardo Maskell pela belíssima poesia que fez e que diz tanto sobre mim e por mim. Valeu, cara! Você é o único poeta vivo que consegue falar por mim além de mim.*

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

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É triste. É triste? É nada...
É bom, feliz? É nada...
Até pergunto se é isso: nada.
Mas não é. Não foi nem digno de uma poesia...
Nada.

Matheus Santos Rodrigues Silva