sexta-feira, 18 de maio de 2012

Assassinato da poesia

Matar. Desejo insone que consome a alma de todo ser que um dia se perguntou: Por que? Matar a vida, matar a morte... matar a dor e a própria sorte... Mataram tudo... É guerra! Guerra declarada! Entre a beleza vivente e o crescente nada! Esse vazio de tudo.... esse tudo vazio esse cancioneiro mudo, esse monstro senil... Matar a poesia? Quer maior vilania? Matar a cultura, o sabor, a textura das palavras? Tornar as pessoas mais fracas? Meu deus... o que então nos diferenciará das bestas? Matheus Santos Rodrigues Silva

Você

Sabe, por um pequeno instante logrei pensar em você... Sabe, eu não sabia o que dizer... Quando te vi tão perto, quando te vi tão longe... Sabe, eu tive medo... medo do que falar... medo do que ouvir... Medo em te ver ficar, medo em te ver partir... Sentei sozinho e cercado de lembranças... Sons de risos de crianças... Você! Você me olhou nos olhos e me deu o que era meu. O Amor que sempre teve e que sempre me escondeu... Você veio e me deu, toda sorte de olhares, toda sorte de sorrisos, Toda sorte de falares e eu... eu senti! Cada pedaço de você, cada vontade de você! Você! Olhei em volta e perguntei ao porquê da poesia: por que te amo tanto? Ela é perfeita, ele disse... tua perfeita, ele disse. Pra ti foi feita, ele disse! E então sorri! Olhei em volta e então soube dizer: Eu Te Amo porque Eu nasci pra te ver! Pra te ter! Por você! Matheus Santos Rodrigues Silva

Salva a dor

O que penso? Eu sinto ódio! Ódio intenso! De tudo e de todos! Eu odeio isso aqui! Não suporto te ouvir! Maldita terra de mentes falidas, de doidas varridas e passos marcados... Maldito som de sujeira e miséria, de morte e de dor, dessa eterna espera por um salvador que jamais chegou e jamais virá! É mais que ódio desse povo maldito inculto e fodido! Dessa terra de merda, da falta de educação! Desse sorriso torto e desse aperto de mão que falseia uma sórdida e real intenção! Eu odeio esses homens e essas mulheres que se acham bonitos e dignos de algo... Dignos de pena! A dor que você criou... A dor que você causou... É tua! É crua! É morta! Matheus Santos Rodrigues Silva