terça-feira, 1 de junho de 2010

Crescer

Do tempo que persiste em passar em pranto,
roguei por saída, sim roguei;
chorei pela vida assim me amedrontando,
tive medo ainda que não mais rezei.

Amarguras vis que consomem a alma
são parte do fado do viver terreno;
uma hora irrita outra hora acalma
Aprendizado amargo, simples, puro  e pleno.

É por hora então que a vida exige
que se ascenda a alma e que o temor decline;
é hora então de deixar a geração triste
e como condor elevar-me ao vôo sublime.

Pois então entrego a mim a mesmo a solução
Que nada encerra se não outra pergunta:
Consciência minha que na noite afunda,
O que encerra o medo se não ilusão?

Matheus Santos Rodrigues Silva

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