segunda-feira, 28 de junho de 2010

Mar


Imensidão de um instante;
Espelho do tempo que passa;
Reflexo da imensa graça,
é a cópia do céu o teu semblante...

Mar... inacessível é o ponto de teu horizonte...
Onde o céu te toca, aos olhos é tão longe...

Mar... inalcançável é o teu fim...
Ao baixar de velas te navego assim:
Sem vento...

Nessa calmaria eterna eu inverto o leme;
procurando em meio a vaga o teu segredo;
desejo que tanto em meu peito treme,
e que encoraja a alma em meio ao medo.

Navego. Marinheiro errante, em mar distante... buscando um semblante...
numa vaga qualquer...

Matheus Santos Rodrigues Silva

Para Marina Marques

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