Imensidão de um instante;
Espelho do tempo que passa;
Reflexo da imensa graça,
é a cópia do céu o teu semblante...
Mar... inacessível é o ponto de teu horizonte...
Onde o céu te toca, aos olhos é tão longe...
Mar... inalcançável é o teu fim...
Ao baixar de velas te navego assim:
Sem vento...
Nessa calmaria eterna eu inverto o leme;
procurando em meio a vaga o teu segredo;
desejo que tanto em meu peito treme,
e que encoraja a alma em meio ao medo.
Navego. Marinheiro errante, em mar distante... buscando um semblante...
numa vaga qualquer...
Matheus Santos Rodrigues Silva
Para Marina Marques
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