domingo, 12 de setembro de 2010

O vampiro

Dos tétricos cantos de moribundos generais
eu guardo a lembrança do fim de cada guerra
séculos e séculos que não voltam mais;
homens e mais homens... todos caídos por terra.

A lembrança de cada noite e cada dia
me atormenta agora que eu posso sentir;
toda a extravagância e boemia
de amigos que não estão mais aqui;

O tempo passa em galopar furioso
matando a todos que já me importaram;
e ele insiste em apagar teu rosto
que vários vermes já despedaçaram.

Em cada guerra que eu já vi
você ascendeu tal qual uma estrela,
e em todas elas, sim, eu te perdi...
se é assim, então por que fui vê-la?

Matheus Santos Rodrigues Silva

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