quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Luto

E começa a canção que eu queria e não ouço;
o brilho estrelado agora é tão fosco;
a poesia, esse canto de eterna paixão
se esvaece e estremece... perdeu-se no vão.
Morre toda a esperança e o significado
e já se esquece a lembrança e não há desagrado;
é só prosa que resta... um canto passado;
a lembrança atesta, o coração, por outro lado,
já não sente, já não chora, não implora, já não mente...
E como eu já cantei sobre o pássaro do bico torto:
vêm ver a poesia e toda a esperança
quando declara a lembrança: está morto!

Matheus Santos Rodrigues Silva

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