segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Homem ao mar

Homem ao mar!
Homem ao mar!
Um tufão voraz esconde o lume que inebriava nossas vistas com a última fagulha de esperança!
O gume mortal da faca espiral nos retalha a alma como se fosse papel ensopado!
Homem ao mar!
Homem ao mar!
Gritos inúteis! Quem vai buscá-lo em meio a tempestade?
O vórtice aumenta o buraco do céu que se reflete no mar e draga todo ser vivente num chupão de morte!
Abraço cruel têm as ondas!
A maré em vazante leva todo o corpo ao fundo! 
É preciso força pra resistir...
É preciso voz pra poder gritar...
É preciso muito pra crer que algo será feito além do simples dizer: Homem ao mar!

Matheus Santos Rodrigues Silva

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