Que se cale toda a boca vazia
que vomite os meus versos!
Calados! Não lhes dou direito sobre o meu sentir!
Não lhes dou poder algum sobre mim!
Ouçam, pois não vou repetir!
Este marco aqui é um fim!
Não aceito mais promessas;
não aceito divisões
chega de conversas
inúteis, vazias e vãs...
Eu quero ver!
Quero tocar!
Quero saber!
Quero amar!
Também quero deixar...
Não me importar...
Não me acuse de abandono,
eu sou um alguém sem dono!
O que importar eu mostro!
O que eu sentir eu vivo!
Se gosto ou não gosto...
é questão sem sentido!
Não precisas saber de nada;
basta que aceite,
mas se não te agrada
levanta-te e sai, não se deite
na cama de um homem com um plano pronto!
Sinta. Só isso. Já basta!
Depois durma o teu sono,
ou será a tua alma tão casta?
Sou mais do que vê!
Mas que importa?
Se não quer me conhecer,
na saída bata a porta!
Venha e vá.
Vá e venha.
Aqui, maldade não há!
É só o resultado de fogo e lenha!
E nós vamos queimar!
Até as cinzas!
Tocar fogo no mar!
Olha as luzes! Tão lindas!
Você não me conhece.
Nem mesmo um pouco...
O que sentia, aquela peste...
...jaz morto!
Eu renasço da cinza vadia!
Do suco dos mares da alegria!
Do fundo de meus próprios versos!
Matheus Santos Rodrigues Silva
Nenhum comentário:
Postar um comentário