domingo, 11 de abril de 2010

Para a moça da onda gigante

Quero fazer um poema.
Um poema perfeito!
Não que o seja em métrica,
Mas que abra o teu peito!
Quero fazer uma obra,
Que te mostre o que sinto!
Que te mostre o que choro!
Que te mostre o que minto!
Quero mostrar o que exalo.
O que de meu peito sai;
O que transborda de mim,
Pela sílaba “Mai”

Meu Amor Infinito;
Minha Amada Inconstante;
Meu Amor Indevido;
Meu Arfar instigante;

Minha Ave, Interrogo:
Minha Ausêncià Inquieta?
Mandragora
Alada
Irreal

Morena
Amada
Incessante
Meu canto já fora plagal,
Agora, é de um amor,
Irritante!

Me diz se posso, eu, escapar!?
Acorrentado por vontade própria.
Inda livre... em alma sóbria...
Meu Amado Infante... assim diria?
O que é o passar de um dia?
Menina Astuta, Invocaste,
Meu Amor Inrustido
Minha Alma’ssim, Instigaste,
Meu Amor Indevido...

Meu Apressado Inverno...
Meus Alicerces Instáveis...
Meus Ardores Irreparáveis...
Meu Adorar Indiscreto...

Como podem?! Três letras falarem tanto?
Causar tamanho encanto!?
Como podem assim,
Zombarem de mim,
Três letras de Chagas...
Três letras Douradas...

Como podem dizer o que eu nem sei falar?
Três letras apenas... e me fazem pensar...

Quero fazer um poema...
Um poema irreal!
Um poema concreto,
Mesmo assim, surreal!

Quero fazer um poema,
Que te mostre o que vejo,
Que transmita um abraço,
Que carregue num beijo!...

Quero fazer um poema.
Completamente errado.
Pra meu erro mais certo:
Maiane Chagas Dourado

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