sábado, 20 de novembro de 2010

Ele a ama e ana o ama também!

Pus-me a escrever infinitamente a uma musa que via;
alguém a quem amava, mas que não devia...
Dever é algo fraco, é um pensar de angustia,
mas que pode ser lembrado, confesso isso me assusta;
como algo bom. Um sentir doce
que faria bem, fosse o que fosse.
Mas volto a história da musa e da escrita;
ela enfrentou a dor, para vir, tão bonita,
declarar-me amor ainda que ferida e beijar os céus...
Pois para lá fomos nós após muito pranto
ter com os outros seres de aéreo encanto
papos de viveres e morreres vãos;
de tantos quereres e não quereres sãos.
Muito divertidos são estes papos
até de vampiros se discutem fatos
ou pura ficção... vem um olhar gostoso e um beijar na mão;
um toque no rosto e...
Tenho-a em meu peito a pulsar serena;
tenho em minha mente a certeza plena
de que amo a musa do verso estrangeiro que cantava;
Nossa! Eu amo a musa... ela é tão amada!

Matheus Santos Rodrigues Silva


*Para Mayana Lessa de Oliveira*

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