domingo, 23 de maio de 2010

Eterno inverno

Flor minha, murcha!
Agrada-me que se apague a tua lembrança,
pois onde não há esperança,
é melhor que beleza não surja.

Portanto, murcha!
Na miséria, se encontram um alento,
deixam que caia no esquecimento
e acostumam-se mesmo a vida suja.

Por favor, murcha!
Acalanto à dor, mata a coragem;
quando não te precisaram, te chamaram bobagem.
Vai agora! Fuja!

Murcha!
É só com o perder que se aprende,
só com a dor sentida que se entende...
Murcha!

Matheus Santos Rodrigues Silva

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