Eu vou morrer sendo o que sou.
Um simples tolo a vagar...
Mais um a se decompor
nas vagas leves desse mar.
E esse medo? Não me invade?
Seria bom pra me alertar...
Seria bom ser mais covarde
e desistir de acreditar...
Eu não sou melhor por isso;
talvez seja pior...
Um pobre sem juízo
de quem o mundo não tem dó...
Mas ainda posso notar nas esquinas,
acompanhado da solidão,
que minhas tortuosas rimas
não estão sendo feitas em vão...
Matheus Santos Rodrigues Silva
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