segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Carta de amor

Pequena flor branca, as vezes rosada
crescida e florida em mil corações,
adoro-lhe os olhos, oh flor amada,
que põe sobre mim, como negros botões.

Cativas-te o meu peito.
Tuas raízes, estranhamente, nutrem meu ser.
Teu passo, teu toque, teu riso, teu jeito...
És uma flor, bela e alva que ilumina o meu viver.

Sou teu irmão, dama branca.
Rosa mística da paz.
Menina tola, pecadora e santa.
Imperfeita mulher... pra mim tanto faz!

Eu te gosto assim.
Ao mesmo tempo que é fel é jasmin!

Eu quero ver o teu sorriso!
Aquele rostinho alegre que me olhava
e que logo me abraçava.
Eu quero ouvir teu riso!

Aquele som musical que me fez amar você.
Aquelas notas perfeitas que me deu de presente.
Alegre? Plagal? Lindo! Somente.
O pensar de meus dias é: Quero te ver!

Meu deus! Senhor, não a deixe chorar...
Eu estou tão distante pra ser um consolo...
Pra enxugar suas lágrimas e rodá-la no ar!
Eu sei... eu sei... eu sou besta, eu sou tolo...

Minha rosa alva, não chora, eu te peço!
Cuida de ti por mim e lê cada verso
da poesia que eu faço e que eu canto...
da poesia que eu faço por que eu te amo!

Matheus Santos Rodrigues Silva


*Para Maria Clara Santos de Oliveira*

Um comentário:

  1. ninguém escreve melhor que vc, meu amigo. Muito obrigada, ta? vai ficar tudo bem, e vc vai ver meu sorriso brilhar de novo, apesar de vc saber que pra vc ele nunca morre! eu te amo!

    ResponderExcluir