sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

O pano cai

Tanto tempo temos....
Tanto perdido, tanto passado,
do ponto em conserva
uma serva que ria
e chamava poesia
àquela última alegria
que então se findava...

Mas não dava
por falta do nada perdido
da voz de um amigo
do eco que entoa
a mais bela canção;
do rosto, da mão
pintados sem jeito,;
aquarela em confeito
feito palhaço em ação!

Verso adiante,
distante, diz tanto!
tão seco e tão pranto!
Está pronto e prantado no solo enxarcado
pelo sol e pelo fá...

fazer o que?
Só caminhar... sol, sol, sol...
E então olhar... lá, lá, lá...
pra ver chorar?
Si, si, si...
E então sentir... dó, dó, dó...

Matheus Santos Rodrigues Silva

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