No instante em que o Amor me afaga;
no momento em que levanto e vejo,
peço a deus que dê qualquer lampejo
para escrever o que tenho na alma!
Alma é o que tenho, finalmente enxergo,
uma que me pertence e que não foi plantada,
uma alma bruta a ser lapidada,
um simplesmente eu, nem errado nem certo.
Do sossego que em mim declina,
da agonia que logo se instala,
se alimenta a ave de rapina
que há tantos anos me estraçalha.
Mas agora que já libertei
da mão a corrente , não vou deixar
que a ave venha se alimentar
Qual Prometeu, nunca serei!
Matheus Santos Rodrigues Silva
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