terça-feira, 12 de abril de 2011

Sábado

Mãos dadas.
Olhares amenos que se procuravam.
Olhares sem vergonha de se fitar...
Nos encarávamos com uma serenidade cercada de desejos...

As mãos estavam há muito unidas.
Os corações batiam em uníssono, entoando o ritmo mais sublime!
O que ocorria no mundo? Não sei...
Na verdade eu sei, mas ninguém além dela entenderia...

Sabe o que houve?
O mundo inteiro se calou e a aproximação de nossos corpos se tornou o fato mais importante.
Mãos no peito e logo cotovelos... Perto... muito perto...
Crescia a força que nos puxava um pro outro e qualquer resistência parecia ridículamente inútil...

A fala se articulou num instante que buscava estabelecer o silêncio...
O tempo pressionava a calma...
Os mesmos lábios que há pouco articulavam verbos, se calaram!
Um silêncio de união. Um dois tornado um. Uma vitória da beleza. Amor!

Instante de plenitude e pureza. De Amor e beleza!
Eternos instantes... eternos semblantes....
Tudo se harmonizou  e se colocou em seu devido lugar.
A alma calou, beijou, sentiu!

Olhos que disseram: Vem!
Lábios que disseram: Tua!
Corpo que me fez refém
Alvo semblante de alma nua...

Eu te amo!

Matheus Santos Rodrigues Silva


s2 Para Priscila Leão Guimarães s2

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